10 de outubro de 2007

DE GUARDAS EM GUARDAS.

Tudo se liberta em sua pintura com a intuição que se mantém intocada,inserindo-lhe no rol dos pintores ligados ao anímico,à natureza.É por essa razão que o sentimento do fantástico,através de seres imaginários,predomina em suas pinturas.Seres híbridos,metamórficos,transfiguração no primeiro olhar que não busca saber como olha porque é olhado do fundo daquilo que lhe sabe como meio de se manifestar.
Jacob,expôs em Tóquio no Japão.Ele participou de um evento (Brasil-Japão) onde as palavras iniciais deste texto encontram ressonância:Os primitivos ingênuos,Os Fantásticos.Até que ponto seriam estes pintores ingênuos?Que saber vem deste estado bruto do ser mais sutil, que são capazes de fazer de materiais estranhos a pintura,símbolos arcaicos ao mesmo tempo novos?Estariam eles em contacto com o pré-mundo e com um pós-mundo?Acredito que sim.Estas coisas estão por trás das pessoas mais simples.E Jacob é simples e nesta simplicidade está uma complexidade dos materiais que ele emprega e sempre em formação,assim como o tempo cósmico que é medido em graus.Enquanto vivemos um minuto,na cosmicidade dos seres,eles vivem mais de quatro horas.Se alguém captara duração dos seres imaginados por Jacob,ele poderá ampliar a efemeridade do tempo terreno que nos leva inevitavelmente da verticalidade à horizontalidade.Tais seres,os cósmicos,estão isentos desta duplicidade e também da transitoriedade,eles giram para sempre.Por isso são unos.
JAYRO SCHMIDT (professor de desenho do
Centro Integrado de Cultura/(CIC) S.C.

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Artista fotografado por Plínio Bordin

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